sábado, março 21, 2015  

Caros, 


O Sesc Pompeia  convida a todos para agendarem sua visita para a exposição "Terra Comunal - MarinaAbramovic+MAI". A mostra traz um panorama dos trabalhos de Marina Abramovic, artista de referência na área da performance, e conta ainda com a participação de artistas brasileiros escolhidos por ela que estão performando durante toda a exposição. 

 As visitas são realizadas por artistas-educadores coordenados pelo Zebra 5 e possuem duração aproximada de 1h30.  

 Os agendamentos são gratuitos e para todas as idades, devendo ser feito pelo telefone (11) 3871-7700, das 13h às 18h, ou pelo e-
​mail: agendamento@pompeia.sescsp.org.br
 

Para mais informações consulte o E-FLYER anexo neste e-mail ou entre no site sescsp.org.br/terracomunal

Aguardamos seu contato.
Até breve,
Equipe Zebra5
Educativo exposição Terra Comunal



sopro da Estrelinha | 9:05 PM     


segunda-feira, abril 07, 2008  

Grá

vida.


Acho que é daquelas experiências que só vivendo pra saber. Até porque cada barriga é uma, um barco que se amolda à pessoa única que vem navegando nela.

Do finzinho da minha, sei que trilhei um caminho sem volta, transformador e belo. E sei que vou nascer de novo, junto com meu filho.

A vida é mesmo um milagre.

sopro da Estrelinha | 2:59 PM     


terça-feira, janeiro 29, 2008  




Acabo de ver dois anúncios, na página da previsão do tempo. Um deles, de cosméticos, diz: Como você quer a intensidade do sol? O outro, de ar condicionado, sugere: Escolha a temperatura do seu sono.

Fico pensando em como nos acostumamos a acreditar nesse controle sobre a natureza, certamente parcial e falso, provavelmente esquisito e que nos distancia ainda mais do mundo, no sentido de matéria prima da vida. A percepção sempre alterada, caminha cada vez mais no sentido oposto à essência natural das coisas. O tempo parece acelerado, a temperatura “ambiente” descartável e condicionável, o pensamento de Ecologia como uma postura “descolada” e fora do cotidiano nas cidades, o conceito de Natureza como uma realidade distante e bucólica, para muitos pitoresca, para outros tantos, desnecessária.

Será que nos acostumamos tanto a esse mundo pré-fabricado? Crescemos e continuamos brincando de casinha com nosso planeta-casa, montando e escolhendo peças movidos por aquele egoísmo-ingênuo tão próprio da infância?


(Enquanto isso, na sala da justiça... Ítaca, minha barriga-natal, cresce alegre e rápido. O pequeno navega lá dentro, preparando sua chegada, não tão distante agora...)

sopro da Estrelinha | 6:16 PM     


terça-feira, setembro 25, 2007  

sopro da Estrelinha | 10:15 AM     


quinta-feira, setembro 06, 2007  

tudo é uma questão de manter
a mente quieta
a espinha ereta
e o coração tranquilo

sopro da Estrelinha | 10:37 AM     


quarta-feira, agosto 22, 2007  

A vida está nos eixos, talvez por isso eu ande só com vontade de escrever à lápis.

 

O grafite guarda a intimidade do gesto, escrever à lápis é quase uma oração ao meu deus interior.

sopro da Estrelinha | 5:45 PM     
 

 

Pequenas, médias e grandes coisas que andei aprendendo nestas semanas:

 

Estourar às vezes é bom, principalmente quando se é tranqüila na maior parte do tempo; dançar é mais do que bom, é fundamental; não dá pra esquecer do que é fundamental; como é bom voltar a estudar outra língua!; tem coisa que só se faz fazendo; riqueza não tem mesmo a ver com ouro; nem brilho também; tem conforto em ser grande e conforto em ser pequena; dá pra escolher tentar ser feliz ou se vitimizar, as escolhas, no fundo, são nossas; ser mais tem a ver com querer ser mais, que tem a ver com fazer mais; às vezes ser lenta é mais do que opção, é parte da essência das coisas; descanso é tão importante; respirar é o básico; pintar os olhos é o máximo; amigos são tudo.

sopro da Estrelinha | 4:38 PM     


quarta-feira, julho 25, 2007  

Na falta de tempo pra dizer coisas aqui, deixo o Fernando Pessoa falar, pela voz de Bernardo Soares:


Não há paisagem senão o que somos.





(Volto loguinho a escrever aqui)

sopro da Estrelinha | 10:59 PM     


sexta-feira, julho 06, 2007  

Palavras ouvidas


* No fim, uma vida bem vivida é uma obra de arte em si - John Dodge

* Ars longa, vita brevis - Hipocrates

* Uma pessoa ingênua é mais rica; ela vê mais. Quem ganha o tempo todo esquece de viver. - Amós Oz

* E onde termina o espaço
Se chama morte ou infinito? - Pablo Neruda

sopro da Estrelinha | 3:18 PM     


segunda-feira, julho 02, 2007  




Tantas vezes sinto a sombra de meu dragão de fogo rondando.
Vem vestido de tecidos e símbolos tantos. Desliza silencioso, à espreita.

sopro da Estrelinha | 11:18 AM     


quarta-feira, junho 20, 2007  



Há muitas formas de começar uma história. Algumas vezes, quando sopra a boa fortuna, o belo começo de uma história, depois de vivido ou contado, sopra por tempos indeterminados até atingir outros lugares com sua beleza delicada. Algumas histórias demoram anos pra começar. Ou, algumas letras. Já dizia o Chico e a querida amiga: quiçá, se amarão com a história que um dia deixaram pra nós. Novamente.
Belas sementes dão belos frutos: me sinto florida.

sopro da Estrelinha | 5:25 PM     


segunda-feira, junho 11, 2007  



Realizar o sonho de conhecer o maracanã: não tem preço.

sopro da Estrelinha | 3:04 PM     


quarta-feira, junho 06, 2007  

Recebi hoje da Mi um email com uma proposta que eu achei bárbara: uma troca de receitas, de um jeito fácil e bacana. Funciona assim: você recebe um email com dois nomes, sendo o segundo o da pessoa que te mandou. Daí você envia uma receita pra pessoa de cima e encaminha o email pra algumas pessoas, colocando o segundo nome em primeiro e o seu em segundo. A idéia é que você receba um monte de receitas, com a sugestão de que sejam fáceis e práticas.

Pois bem, eu gostei tanto da idéia que pensei em dividir a receita faciiiiiiiiiiiiiilima que eu mandei pra D. Beth com os visitantes daqui também. É quase uma receita de família, já que quem me ensinou foi Bertinho, amigo mais que querido. As baianinhas - espécie de híbrido de brigadeiro branco com cocada de forno - já entabularam muitas e muitas tardes de conversa, o preparo da receita dura cerca de cinco minutos, e o tempo de forno servia sempre pra começos de gostosas conversas, que terminavam sempre com colheradas cheias de riso e suspiros. Mais tarde, já incorporada, foi dividida também com meu querido irmão, em mais tardes de riso e aquele silêncio bom de cumplicidade.


BAIANINHAS



Ingredientes:

1 lata de leite condensado

1 ovo

1 pacote de coco ralado, na falta de coco fresco (no caso de pacote, eu prefiro o coco queimado)



Modo de fazer:

Numa tigelinha, bata levemente o ovo, a seguir despeje o leite condensado e coco ao seu gosto (Se quiser o coco mais macio, deixe-o por uns dez minutos mergulhados em água. Se preferir mais crocante, pode usar direto).

Depois de tudo bem misturadinho, coloque em forminhas grandes de papel manteiga ou então num refratário pequeno. Não se preocupe se a massa ficar baixinha na forma. Leve ao forno baixinho até dourar um pouco. Pra comer de colher, em tardes despretensiosas.

sopro da Estrelinha | 10:56 AM     


quarta-feira, maio 30, 2007  

Há coisas que são capazes de nos trazer de volta ao eixo principal, com a mesma confiança de quando se ouve uma voz conhecida em um lugar novo. Ontem passei o dia num seminário que refletia sobre os dez anos da morte de Paulo Freire, com depoimentos de educadores que trabalharam com ele, um documentário que o fez estar ainda presente de forma quase física, surpresas e muita confluência daqueles bons ideais em relação não apenas à educação, mas ao ser humano.
Uma das falas, em especial, me fez refletir ainda mais em profundidade sobre o caminho que traçamos, de como está pautado pelas escolhas pequenas, esse desenho do rastro que é autoral e contínuo. O palestrante lembrou um filósofo britânico de um século desses, chamado São Beda, invertendo apenas a sua ordem no que seria um possível caminho para o sucesso, e que de qualquer forma parece um ótimo caminho para a convivência humana:

- Ensinar o que se sabe
- Praticar o que se ensina
- Perguntar o que não se sabe


Bom pensamento para a alimentar a utopia - também revista como ainda não lá em vez de lugar nenhum e renovar os votos de fé no Homem e na Educação. Saí de lá renovada, alimentada, estimulada. Tão bom voltar ao básico, ao simples e fundamental: O que é preciso para garantir o valor e a dignidade de cada um? Não é esse o caminho que devemos empreender, antes de mais nada em nós mesmos?

sopro da Estrelinha | 2:30 PM     


sexta-feira, maio 25, 2007  



A referência do caminho está no passo, em cada um deles. Me lembro de um poema feito há alguns anos, que começava assim: É de pés, não de pedras, o caminho que leva à torre. Também de um filme bobo e adorável, em que o rapaz tinha que conquistar a moça que amava todos os dias, porque ela tinha um problema de memória e esquecia tudo a cada vez que acordava. Gosto da idéia de cultivo, de arrebatamento constante entremeado pela pausa tranqüila, de entender o tempo como um monte de agoras que dançam. Bom (e às vezes difícil!) exercício é praticar esse olhar sobre o tempo, pisando com um pé por vez, na terra que se apresenta: terrosa, arbórea, aérea. Voar também é caminho, também os sonhos, ou acordar do teu lado.

sopro da Estrelinha | 10:08 AM     


segunda-feira, maio 14, 2007  

sopro da Estrelinha | 6:43 PM     


domingo, maio 13, 2007  

Ah, sim, above all: o amor é azulzinho, da cor dos teus olhos verdes.

sopro da Estrelinha | 2:34 PM     


quinta-feira, maio 10, 2007  

Sinto que algumas vezes respeitar o espaço emocional do outro e o seu ao mesmo tempo parece tarefa difícil. Também tenho a impressão de que as pessoas se acostumam a roteiros de folhetim e transportam as expectativas de personagens bons ou ruins para seus convivas. Mais difícil do que isso, entretanto, é sentir que se abriu em mim, por belos acontecimentos recentes, um espaço tão grande além do prosaico jogo de méritos alheios, que não consigo sequer ver sentido em disputas e expectativas voltadas na minha direção. Estou no meio de um picadeiro alheio, sem nenhuma vontade de ser atração de circo. Je vois la vie en Rose, Bleu et Jeune, mas tenho convivido com óculos e humores cinzas.

Acho que vou pintar minha parede de horizontes.

sopro da Estrelinha | 6:14 PM     


sexta-feira, maio 04, 2007  



Voltei há alguns dias de uma viagem que levou anos.
A intensidade foi tamanha que acredito que um portal foi aberto no tempo.

Fui me ver, nascente, no Rio São Francisco. Renascida, ressignificada.
Tanto. Olhar minhas raízes que se prendem, mais do que na terra, na pedra e na água. Me espelhar em olhos aquosos.

Eu sou aquele rio.

sopro da Estrelinha | 3:43 PM     


quarta-feira, abril 18, 2007  

O leito do rio também é esse caminho essencial-intuitivo da humanidade para a transcendência – misturar-se ao mar, dissolver-se no todo. Começo da vida, continuidades.

sopro da Estrelinha | 7:31 PM     


terça-feira, abril 10, 2007  

(...)
É este o momento em que meu corpo
sentindo-se apertado em seu limite
atravessa-o, avesso, em arrepio. Vazão.


Um eloqüente silêncio

sopro da Estrelinha | 4:52 PM     


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